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IXª Reunión de Antropología del Mercosur

Listado de los Grupos de Trabajo y coordinadores de la IXª Reunión de Antropología del Mercosur que se llevará a cabo en Curitiba del 10 al 13 de junio de 2011.

GT01 – Abordajes antropológicos en torno a la Economía Social y Solidaria: perspectivas de la Antropología del Desarrollo

Susana R. Presta (Conicet)
Liliana S. Landaburu (UBA)
Pablo Quintero (CADESI – Venezuela)

Las sucesivas crisis socioeconómicas han generado una vasta producción académica sobre el fenómeno de la economía social y solidaria y debates en relación al concepto de “desarrollo”. Se destaca en este último un cuerpo de poder y saber que obra en favor de la dominación reproduciendo la colonialidad del mundo moderno y su extraordinaria eficacia simbólica para mantenerse vigente tras repetidos naufragios. Considerando el carácter relacional y dialéctico de los procesos sociales, resulta necesario abordar un enfoque crítico que permita poner en tensión las categorías centrales que condensa el discurso hegemónico del “desarrollo”. La propuesta implica la discusión en relación a las implicancias de las políticas de desarrollo, formas de construcción de subjetividades, construcción de poder, resistencias, transformaciones en el concepto de trabajo y relaciones entre Estado-organizaciones de la sociedad civil.

GT02 – Aborto: práticas, discursos e significados

Rozeli Maria Porto (UFRN)
Flavia de Mattos Motta (UDESC)
Susana Rostagnol (Universidad de la República – Uruguay)

O aborto, tema cuja discussão envolve aspectos éticos, jurídicos, morais e religiosos, ocupa, neste momento, posição de destaque nas agendas políticas dos países do MERCOSUL. Na academia, o tema tem sido objeto de investigação de vários campos disciplinares, notadamente nos estudos contemporâneos sobre relações de gênero e feminismo. A antropologia tem abordado a temática do aborto desde múltiplas dimensões. Nosso objetivo é propor uma agenda de discussão sobre aborto, considerando os avanços e os desafios a serem enfrentados, articulando dimensões do fenômeno nos mais diversos eixos temáticos: saúde e direitos reprodutivos; Tecnologias Reprodutivas; Aspectos jurídicos, religiosos e bioéticos, campo político, violência sexual, anomalias graves, perspectivas masculinas, estado laico.

GT03 – Agendas de investigación, agendas de intervención: diálogos y tensiones en la producción del conocimiento antropológico

Laura Kropff (Conicet)
João Paulo Macedo e Castro (UNIRIO)
Silvina Inés Merenson (Conicet)

En los últimos años puede constatarse un significativo incremento en la participación de profesionales en el diseño de políticas orientadas a las más diversas áreas y problemáticas sociales. A los más frecuentes usos y aplicaciones del “hacer antropológico” (peritajes, investigación-acción, etc) fue sumándose la participación de colegas en distintas instancias organizativas (ONGs, organismos internacionales, empresas privadas, instancias gubernamentales, etc.). Su producción influye tanto sobre a agenda académica de la disciplina como sobre la agenda política de la intervención y es, a la vez, influida por ambas. El GT propuesto convoca a reflexionar sobre las múltiples implicaciones (éticas, políticas, etc.) que supone esta combinación de saberes y prácticas, así como sobre los diferentes modos de construcción de conocimiento en el marco de acciones de intervención.

GT04 – Alimentação, Cultura e Sociedade: encontros, diferenças e desigualdades no Mercosul

Mônica Chaves Abdala (UFU)
Janine Helfst Leicht Collaço (UnB)
Marcelo Álvarez (INAPL)

A proposta é aprofundar temáticas que possibilitam pensar relações entre comida, cultura e sociedade permitindo amplo leque de análises a exemplo de questões que envolvem identidade, diferença e desigualdade expostas a partir de estudos sobre alimentação e sua relação com economia, gênero, educação, saúde, relações familiares, movimentos migratórios, religião, patrimônio alimentar, evidenciadas em função da globalização. Serão também abordadas questões relacionadas aos efeitos da globalização na produção, industrialização e consumo, assim como transformações alimentares na região do Mercosul; homogeneização e diversificação das dietas; criação de sentidos ante novos alimentos (como transgênicos, funcionais etc.); políticas e crises alimentares; a questão do patrimônio alimentar e desenvolvimento local; produtos e sistemas locais etc. Assim, o tema proposto propicia refletir sobre questões que tratam dos encontros e desencontros que acionam mecanismos de diferença, reconhecimento ou desigualdade em distintos contextos.

GT05 – Antropologia da Comunicação

Isabel Siqueira Travancas (UFRJ)
Patricia Claudia Fasano (UNER)

O objetivo deste grupo é reunir a maior gama possível de pesquisas antropológicas sobre comunicação de massa produzidas por pesquisadores dos diversos países que compõem o Mercosul. Sabemos que a mídia ocupa um lugar central em nossas sociedades contemporâneas e a antropologia tem uma contribuição original a dar em sua análise das diversas vertentes da comunicação de massa: seus objetos, seus emissores, seus receptores e suas mensagens. Busca-se compreender os processos sociais de produção de sentido dos mais diversos atores sociais. É importante destacar também que um dos pontos centrais da realização deste Grupo de Trabalho é produzir uma reflexão sobre os meios de comunicação dentro de uma perspectiva comparativa. Propiciar uma discussão fecunda, o intercâmbio de bibliografia e a possibilidade de realização no futuro de projetos conjuntos entre pesquisadores de países distintos também é uma das metas deste grupo de trabalho.

GT06 – Antropologia da Cultura escrita

Gustavo Sorá (Conicet)
Simone da Conceição Silva (UFF)

Más allá de los intensos debates provocados por el interpretativismo y el posmodernismo sobre la escritura etnográfica, la antropología de la cultura escrita (hecho que trasciende en mucho los limitados intereses del mencionado debate) no constituye un sub-campo de estudios antropológicos definido y en nuestros contextos nacionales no ha dado lugar a la legitimación de un espacio de estudios visibles. Se trata de una constatación reflexiva paradojal, si se considera que la cultura moderna y la propia antropología tienen en tal práctica su condición genética de existencia. No obstante, es posible mapear en nuestros países un conjunto disperso de investigaciones antropológicas que abordan diversos aspectos de las prácticas literarias, intelectuales, editoriales, de traducción. Estas y otras prácticas relacionadas ponen en juego hechos axiales de la transmisión de la cultura: la producción simbólica y las dimensiones materiales, rituales y/o institucionales de su diseminación, publicidad, apropiación. El objetivo de este GT es proponer una instancia de reunión, debate y diagnóstico de los aportes contemporáneos en la antropología de la cultura escrita.

GT07 – Antropologia da Feitiçaria

Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ)
Nicolas Viotti (Universidad de Buenos Aires)
Luiz Felipe Rocha Benites (UFRRJ)

O objetivo central é reunir pesquisas etnográficas sobre feitiçaria e fenômenos vizinhos ou afins que nos permita comparar não apenas os materiais etnográficos ou históricos como também aproximações teórico-metodológicas. Com isso queremos tanto lançar luz sobre os mundos nos quais a feitiçaria se manifesta quanto suscitar uma discussão sobre os efeitos que as especificidades apresentadas por este objeto ou recurso analítico da feitiçaria podem ter sobre o trabalho de campo na antropologia em geral. Na medida em que a feitiçaria apresenta conexões particulares com diversos “registros” da vida social, buscamos tomá-la em sua centralidade para entender seus vínculos com regimes cosmológicos e sociológicos. Espera-se assim receber trabalhos que apresentem recortes diversos sobre as vinculações da feitiçaria com noções de corpo e pessoa, práticas religiosas, moralidade, parentesco, política ou economia.

GT08 – Antropologia das Emoções

Rachel Aisengart Menezes (UFRJ)
María Epele (UBA)

O GT visa desenvolver distintas abordagens sobre as emoções, como tema de estudos antropológicos. Recentemente o tema vem se consolidando como área autônoma de investigação e elaboração teórica, uma vez que a dimensão emotiva é tida como esfera central da vida dos sujeitos e da estrutura que rege o funcionamento das instituições. A proposta objetiva debater a emoção como objeto antropológico, enfocando: 1. a articulação entre corpo e emoção no adoecimento e na produção de saberes sobre a doença; 2. as formas e significados de cuidado, e seus vínculos com as mudanças das emoções; 3. os nexos entre corpo e sensorialidade; 4. o papel da politização das emoções em processos micro ou macrossociais, no que tange à proposição e implementação de políticas e ações públicas; 5. os nexos entre emoções e as práticas que modelam as subjetividades (esportes, lazer, artes).

GT09 – Antropologia das Moralidades

Fernando A. Balbi (Conicet)
John Comerford (UFRRJ)
Gabriel D. Noel (Conicet)

Ao longo dos últimos anos, multiplicaram-se as pesquisas de viés etnográfico tomando como objeto específico os regimes morais implicados em diversos espaços sociais e seu alcance, bem como os conflitos suscitados em relação aos atores situados nas intersecções destes universos. O presente GT tem como objetivo convidar os diversos pesquisadores interessados neste campo a debater acerca de alguns dos problemas epistemológicos, teóricos e metodológicos pertinentes a uma etnografia das moralidades, de modo a colocar em relevo as perguntas, consensos, divergências, estratégias e perspectivas futuras na abordagem deste campo em expansão, bem como discutir análises etnográficas centradas na problemática das moralidades.

GT10 – Antropologia das populações costeiras tradicionais

Gianpaolo Adomilli (FURG)
Leticia D´Ambrosio (UDELAR/Uruguay)
Francisca de Souza Miller (UFRN)

Nas regiões costeiras encontra-se uma diversidade de grupos humanos que vivem em contextos socioambientais singulares, como afrodescendentes, ameríndios, pescadores artesanais, ribeirinhos, camponeses, mestiços dentre outros. Os mesmos vivenciam uma série de impactos socioambientais desencadeados pela expansão urbano-industrial. Isto implica processos de (des/re) territorialização dessas populações, que adotam de práticas e estratégias de sobrevivência com vistas a manter sua herança cultural frente a injunções de mudança. Portanto, este GT propõe refletir acerca do contexto atual das pesquisas sobre populações costeiras tradicionais, sobretudo no contexto sul-americano, privilegiando os estudos antropológicos que envolvem o modo de vida ligado à cosmologias coletivas, às diferenças de classes sociais, às relações interétnicas, ás práticas de trabalho, enfim, enquanto conjunto de conhecimentos especializados que são transmitidos geracionalmente, seja enquanto condição existencial de diversos grupos sociais.

GT11 – Antropología de la muerte y el morir: muerte(s), sociedad(es) y cultura(s): dialogismo(s) transdisciplinar(es)

José Enrique Finol (Universidad del Zulia)
César Iván Bondar (Conicet)

El Hombre se interrogó (y perturbó) siempre ante las situaciones de muerte y el morir, en sus intentos de comprenderla hilvanó disímiles respuestas, desde imágenes lúgubres, fatales, el misterium tremendum acunado por la Iglesia de la Edad Media, hasta perspectivas más vinculares a la anastasis o los coloridos y jolgoriosos rituales con que la han celebrado y aún hoy la celebran otras culturas. Asimismo la muerte, el morir, las situaciones de muerte, las rupturas y (creencias) en las continuidades (la funebria en general) han despertado el interés de diferentes disciplinas, no solo de las ciencias humanas en general, sino además de la biología, la física y otros campos que históricamente estuvieron ligados a la construcción de éstas imágenes -como ser el sinnúmero de manifestaciones culturales clasificadas según su grado de reconocimiento y legitimidad cultural como religiones, supersticiones, paganismos, prácticas populares, entre otras.

GT12 – Antropología de las burocracias: saberes, interacciones e intervenciones

Ana Paula Mendes de Miranda (UFF)
Maria Victoria Pita (Conicet)
Lana Lage da Gama Lima (UENF)

El grupo se propone reunir trabajos, desde una perspectiva etnográfica, analicen las modalidades de desempeño de las burocracias y sus procedimientos de intervención sobre la sociedad, así como las diversas formas de relación y/o articulación más o menos conflictiva entre ambas. Interesa al grupo priorizar la convocatoria de investigadores que analicen las múltiples dimensiones de la administración pública en lo que se refiere a la formulación e implementación de políticas, a la formación de agentes estatales y políticos, y a la producción de grupos e identidades sociales –muchos de ellos objeto de la tutela estatal- tanto como a las modalidades de relación entre el poder estatal y los distintos grupos sociales en los asuntos referidos a la seguridad pública, la administración de justicia y la gestión de la conflictividad social.

GT13 – Antropología de las periferias urbanas: transformaciones socio-territoriales, desigualdades en la ciudad y nuevos conflictos en el espacio público

Neiva Vieira da Cunha (UERJ e UFRJ/LeMetro)
María Carman (conicet)
Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR)

La propuesta del Grupo de Trabajo parte de la idea de periferias en plural, pluralidad que refiere tanto a las variaciones nacionales y locales en la consolidación de las periferias urbanas de las grandes ciudades como a la propia heterogeneidad de las periferias contemporáneas, que incluyen procesos de «autosegregación» de los sectores acomodados, la periferia como expulsión de los sectores desventajados y la periferia que componen las localidades conurbadas como resultado de la expansión de la mancha urbana, entre otras realidades ¿Qué rasgos asume el espacio público de nuestras ciudades cuando se refuerzan y valorizan las desigualdades y las separaciones, contradiciendo explícitamente los ideales de heterogeneidad, accesibilidad e igualdad propios del ideal moderno de lo público? ¿Qué aportes podemos realizar para repensar los procesos de segregación desde una perspectiva comparativa, antropológica y cultural? Este Grupo de Trabajo tiene por objetivo reflexionar, desde una perspectiva comparada, sobre las transformaciones en y de las periferias de la ciudad privilegiando tanto trabajos empíricos que permitan ampliar la capacidad comparativa de las experiencias urbanas de la región, como contribuciones teórico-metodológicas para profundizar las reflexiones en curso.

GT14 – Antropologia do Esporte: abordagens teórico-metodológicas do estudo das práticas esportivas.

Luiz Fernando Rojo Mattos (UFF-UERJ)
Maria Verónica Moreira (UBA)
Matías Godio (UFSC)

O campo da Antropologia dos Esportes tem se consolidado a partir de duas frentes distintas. Em primeiro lugar, como aspecto relevante da sociedade, as práticas esportivas tem ensejado um conjunto de reflexões sobre os valores e identificações associados ao esporte na América do Sul, em particular no caso do futebol. Em uma segunda frente, inspirado nas elaborações de Archetti (1999), as práticas esportivas aparecem como uma “zona livre”, nas quais questões como o gênero, a religiosidade, a sociabilidade e outras temáticas podem ser estudadas “em espaços privilegiados para a análise da liberdade e da criatividade cultural”. Nos últimos anos, este campo de pesquisa e reflexão tem mostrado muita produtividade para o desenvolvimento dos estudos sobre globalização, mercantilização e midiatização.

GT15 – Antropologia do trabalho e memória dos trabalhadores

Carina Balladares (UBA)
Juliana Cavilha (UFRGS)
Marta Regina Cioccari (UFRJ)

O presente GT procura reunir pesquisas de caráter etnográfico em torno do tema do trabalho e dos trabalhadores. Está voltado à diversidade de experiências e de processos sociais envolvendo o trabalho industrial, camponês, do mineiro ou do empregado do comércio, bem como os novos tipos de ocupações que circulam na cidade. Outros eixos se desenham pelas relações entre trabalho e família, pela relação com o “lazer”, o esporte e pertencimentos religiosos e políticos. Diferentes seções do GT devem refletir a diversidade dos aspectos envolvendo o tema do trabalho. Isso significa considerar as investigações pelo viés da antropologia urbana, dos movimentos sociais, economia, memória social, família e gerações, cultura popular, assim como conflitos ambientais e educação. Essa discussão torna-se relevante num período de transformações econômicas e sociais, que impactam, de diferentes modos, as conformações dos sujeitos.

GT16 – Antropologia e medicamentos

Soraya Fleischer (UnB)
Rogerio Lopes Azize (UFRJ)
Guido Pablo Korman (UBA)

O GT pretende reunir etnografias sobre os usos, a circulação, a produção e a divulgação de medicamentos. Esta temática tem sido assumida por disciplinas como a Economia, a Farmácia e a Medicina, em geral sem que se atente para os seus intensos e variados significados culturais. Nossa proposta é evitar que se continue localizando os medicamentos em um reduto «naturalmente» biológico; os valores que lhe são atribuídos, as possibilidades de transações em curso e as apropriações e usos que recebem pedem uma mirada antropológica, explicações com história, contexto e trajetórias. Aqui o objetivo é, por um lado, reunir e conhecer essa produção, ainda nascente e recente na Antropologia do Mercosul e, por outro, consolidar uma discussão que autonomize e ressalte o medicamento como objeto passível de análise teórica, metodológica e política.

GT17 – Antropologia e Políticas Globais: Perspectivas Transnacionais sobre a Desigualdade

Ondina Fachel Leal (UFRGS)
Javier Taks (Universidad de la República Uruguay)
João Rickli (University Amsterdam)

A discussão aqui proposta sobre Antropologia e políticas globais se centrará em três eixos temáticos: (1) Agências internacionais e agendas de desenvolvimento; (2) Regime Global de Propriedade Intelectual: Movimentos Sociais e Propostas Alternativas; (3) Regime de Globais e Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável. Este GT busca agregar trabalhos e constituir uma discussão antropológica que aborde o papel de agências multilaterais (tais como OMC, OMS, Banco Mundial, Fundo Global) na formulação de regimes jurídicos e diretrizes políticas globais e transnacionais; e o papel de agencias ou fundações filantrópicas privadas com atuação internacional e a rede de ONGs que se constituem em torno destas. O objetivo é o de problematizar os modos como diferentes organizações enfrentam os dilemas e assimetrias inerentes às relações constituídas nesta arena. Assim, queremos investigar como as desigualdades expressas em dicotomias tais como Norte/Sul, desenvolvido/em desenvolvimento e global/local são reproduzidas e/ou combatidas.

GT18 – Antropologia e Sonoridades

Viviane Vedana (UFRGS)
Gerardo Mora (Universidad Alberto Hurtado – Chile)

“Antropologia e Sonoridades” propõe o debate sobre investigações etnográficas nas quais os sons sejam parte das inquietações de pesquisa. Etnografar as sonoridades da vida social passa por interpretar os simbolismos agenciados pelas músicas, pelas paisagens sonoras, narrativas orais, ruídos, etc. produzidos pelos grupos sociais com os quais o antropólogo encontra-se em diálogo. Neste sentido, os sons que compõem os rituais religiosos na forma de cânticos, música, toques de tambor; as paisagens sonoras urbanas; as vozes que narram suas histórias, e inúmeras outras sonoridades expressam as formas de ser e estar no mundo dos grupos sociais, são formas de interpretação da cultura. Nos interessa refletir a produção do dado etnográfico a partir do som, do tratamento do registro sonoro, suas formas de classificação e interpretação, bem como a representação em documentários etnográficos sonoros.

GT19 – Antropología, Compromiso Militante y Participación Política

Wilson José Ferreira de Oliveira (UFS)
Virginia Vecchioli (UNSAM)
Melina Vázquez (UBA)

Este GT se propone reunir trabajos dedicados al estudio de las condiciones sociales, políticas y culturales que posibilitan el compromiso y la militancia en la defensa de diversas causas públicas desde la perspectiva de la antropología. Serán considerados trabajos que, basados en investigaciones empíricas sobre diferentes formas de compromiso y militancia, discutan en torno a las siguientes temáticas: estructuras de oportunidades, procesos políticos y dinámicas de emergencia y transformación del activismo político, procesos de compromiso e itinerarios militantes, dinámicas de organización, identidad y formas de compromiso y activismo, escolarización, expertise y diversificación del tipo de recursos militantes, repertorios de acción, procesos de articulación política, Estado y militancia. Este GT se propone discutir aspectos del complejo trabajo de construcción política del compromiso militante y contribuir a la reflexión referida a los modelos teóricos sobre la acción colectiva y las dinámicas de participación política.

GT20 – Antropólogos, antropologias e barragens: Estudos, enfoques e contextos recentes

Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos (UFPA)
Juan Radovich (INAPL)
Ananda Machado (UFRR)

O GT objetiva ser um espaço de convergência dos estudos antropológicos em contextos de barragens, sejam aqueles que dizem respeito ao “papel do antropólogo”, sejam aqueles voltados para a análise de situações sociais e de conseqüências para os grupos locais. Considera relevante debater enfoques recentes pautados em proposições da antropologia simétrica, cosmopolítica e da sociologia pós-colonial; etnografias que ressaltem os procedimentos e processos decorrentes destes empreendimentos no atual contexto político nacional, inclusive em sua vertente de expansão continental; assim como avaliações do estado da arte e da agenda de estudos sobre o tema. O GT visa, ainda, a propiciar uma maior articulação entre pesquisadores, pretendendo constituir um espaço de consolidação da Rede Latinoamericana Ciências Sociais e Represas (RELER).

GT21 – Aproximaciones etnográficas al estudio de las clases medias

Patricia Beatriz Vargas (Conicet)
Rosana Pinheiro Machado (ESPM)
Santiago Canevaro (UBA)

Partiendo del creciente interés que desde hace unas décadas viene revelando el estudio de las llamadas ‘clases medias’ por parte de las ciencias sociales, este Grupo de Trabajo pretende promover la discusión sobre los diversos modos de existencia social de la clase media en los países del Mercosur cuando se privilegia el abordaje etnográfico. A menudo, la noción de ‘clase media’ ha sido empleada como una categoría objetiva y universal, que clasificaba a determinados segmentos de la población en los países capitalistas, homogeneizando sus variaciones empíricas merced a criterios seleccionados por el investigador, tales como el nivel de ingreso, la ocupación o el nivel educativo. Así, teniendo en cuenta este empleo, se presentan dos dificultades; por un lado, ¿cómo es posible que sectores muy diversos puedan ser unificados bajo una misma categoría?; por otro, ¿cómo dar cuenta de la heterogeneidad histórica, social y cultural de dichos sectores? Nuestra propuesta precisamente busca analizar y debatir acerca de la multiplicidad de usos y prácticas ligados a los sentidos sociales nativos sobre la clase media en nuestra región.

GT22 – Arte entre identidades, migrações e transnacionalidade

Allan de Paula Oliveira (UNIOESTE)
Natalia Gavazzo (Conicet)
Maria Eugenia Dominguez (UFSC)

A proposta deste grupo de trabalho é agrupar pesquisas que tenham em comum, entre si, o estudo de práticas artísticas – em diversas modalidades (música, dança, cinema, literatura, artes visuais) – em suas conexões com temáticas como construção, afirmação e jogo de identidades; migrações, globalização e transnacionalidade. Neste sentido, o objetivo do grupo é explorar recentes desdobramentos dos estudos antropológicos sobre arte a partir de sua análise enquanto canal expressivo e produtor de identidades em contextos de migrações e transnacionalidade.

GT23 – Autonomias Políticas, Descolonizaciones Epistémicas y Pluralismos: Transformaciones Etnográficas

Salvador Schavelzon (Universidad de Buenos Aires)
Spensy Kmitta Pimentel (USP)

El GT se propone reunir trabajos que relaten y analicen la forma en que comunidades, estados, grupos indígenas, movimientos sociales o producciones intelectuales desarrollaron o giran en torno a las cuestiones de la autonomía, el pluralismo y la descolonización en América Latina. El diálogo entre distintas realidades etnográficas permitirá mapear las transformaciones que en cada contexto adquieren la búsqueda de autonomía y descolonización, así como la crítica a modelos universalistas que no permiten dar cuenta de experiencias relacionales, de reciprocidad o de búsqueda de alternativas al desarrollo. Entre los desafíos, está el de comprender mejor las formas propias y particulares de concebir y hacer política en los distintos grupos locales o regionales – e incluso en los Estados, con las nuevas Constituciones y la propuesta de Plurinacionalidad.

GT24 – Bailando identidades: antropologías de la danza en América Latina

María Julia Carozzi (Universidad Nacional de San Martin)
Angela Renée de la Torre Castellanos (CIESAS)
Carlos Hernán Morel (UBA)

La danza ha sido, a lo largo de la historia de nuestro subcontinente una práctica social generadora de fuertes sentimientos compartidos de pertenencia comunitaria. Conectando el simbolismo exterior con la experiencia corporal interiorizada, ha actuado como potente transmisora de símbolos, sentimientos y saberes, de los grupos étnicos y de las comunidades locales y nacionales. El grupo se propone poner en diálogo trabajos que analizan la danza como práctica cultural generadora de pertenencia emotiva a comunidades reales e imaginadas a fin de establecer qué papel está jugando actualmente dicha práctica, en un contexto caracterizado por la globalización, tanto en la configuración de identidades étnicas, locales y nacionales como en su articulación con identidades étnicas transnacionalizadas, prácticas rituales transraciales y vínculos transculturales.

GT25 – Cambio y continuidad en los textiles indígenas. Una forma de patrimonio

Alejandro González Villarruel (Museo Nacional de Antropología-México)
Monica Rotman (UBA)
Alicia Norma González de Castells (UFSC)

Este proyecto financiado por CONACyT México trata de estudiar un tipo de cultura material característico de las poblaciones étnicas. Dado que existe un auge de organizaciones femeniles que elaboran textiles se estudian a través de conceptos como capital social, cadena productiva, invención de tradición, denominación de origen y comunidades de trabajo. El objetivo principal es entender de qué manera estas organizaciones pueden ser a la vez tradicionales y modernas en los tiempos de globalización. Los productos textiles son un patrimonio tangible e intangible y expresan una denominación étnica ya sea por las materias primas, el uso de tintes naturales, la iconografía o el tipo de bordado. Se propone determinar que la cadena operatoria que sirve para producir textiles sea ejemplo de patrimonio de cultura material en los pueblos indios. Se busca entender este proceso para visibilizar a comunidades marginadas y el proceso de engrosamiento social a través del uso de su propio capital cultural y social. Por otro lado, se intenta realizar un proyecto que apoye a las propias comunidades étnicas a través de la transmisión de conocimientos y de la creación de una marca cultural para los textiles. El estudio de los objetos permite entender los grupos sociales quienes los producen. Interesa conocer asimismo los valores atribuidos a los objetos para ser determinados como patrimonio material e intangible.

GT26 – Configurações sociais, conflitos territoriais e identidades coletivas na América do Sul

Rosa Elizabeth Acevedo Marin (UFPA)
Raquel Mombelli (UFSC)
Dina Picotti (Universidad Nacional de General Sarmiento)

Conflitos territoriais ocorridos na América Latina e, especialmente, nos países incidentes do MERCOSUL possuem configurações sociais que respondem a uma gama de situações e a cada dia apresentam novos contornos. O contexto fundiário impõe novas tentativas de usurpação de direitos territoriais e resultam em renovação de estratégias de enfrentamento do conflito. O presente GT objetiva afinar compreensões acerca dos conflitos encarados por povos tradicionais, relações identitárias inseridas no contexto e distintas relações entre território e territorialidade. A metodologia quer estabelecer diálogos entre as análises acadêmicas de distintas situações sociais e também problematizar os temas através da versão de lideranças e representações de comunidades tradicionais.

GT27 – Corporalidades en movimiento y procesos de subjetivación

Silvia Citro (Conicet)
José Bizerril (UNB)
Patricia Aschieri (UBA)

Nuestro objetivo es reflexionar sobre el rol de las corporalidades en movimiento en diferentes prácticas y grupos sociales, prestando especial atención a su incidencia en los procesos de subjetivación. Proponemos discutir tanto los sistemas de movimiento que presentan un mayor grado de estructuración o codificación, como las técnicas corporales, gestualidades o danzas que se integran a distintas performances culturales, como aquellos movimientos corporales de la vida cotidiana que caracterizan las prácticas de diferentes grupos socioculturales. La propuesta involucra tanto situaciones urbanas globalizadas como aquellas de grupos étnicos en situación de alteridad con relación a sus sociedades nacionales. Nos interesa confrontar reflexiones de carácter teórico sobre las corporalidades en movimiento con descripciones culturales que emergen de la práctica etnográfica.

GT28 – Desejos que Confrontam – Antropologia e sexualidades dissidentes

Jorge Leite Junior (UFSCAR)
Mauricio List Reyes (Universidad Autónoma de Puebla)
Camilo Albuquerque de Braz (UFG)

O objetivo deste GT é apresentar um panorama de pesquisas sócio-antropológicas desenvolvidas no âmbito do Mercosul sobre gênero e sexualidade, que auxiliem na problematização do termo dissidência. Nosso interesse é ressaltar tanto a abrangência de reflexões teóricas e interpretativas quanto a especificidade e riqueza de investigações etnográficas. Desejos e práticas sexuais consideradas “perversas” ou “parafílicas”; corpos que questionam ou transgridem a dicotomia natureza/cultura; jogos de poder que dialogam, instituem ou mantém hierarquias entre sexos e gêneros fazem parte da presente proposta, dando continuidade às reflexões estabelecidas nas últimas edições da RAM acerca de corpos, desejos e prazeres potencialmente limítrofes ou fronteiriços.

GT29 – Diásporas e práticas transnacionais em perspectiva etnográfica

Lorenzo Macagno (UFPR)
Damián Setton (UBA/Conicet)

O GT convoca pesquisadores, cuja temática de análise privilegia o estudo de comunidades diaspóricas, sejam religiosas, étnicas ou nacionais e motivadas por razões econômicas, políticas ou por diversas aspirações e imaginários. O objetivo do GT é criar um espaço que possibilite a discussão de duas questões centrais no estudo sobre diásporas no contexto contemporâneo: as formas na qual elas se localizam num determinado espaço e as formas em que elas se mantêm articuladas com os locais de origem e com outras regiões. Espera-se que os trabalhos possam contribuir, também, à discussão conceitual sobre as transformações históricas dos conceitos de “diáspora”, transnacionalismo e globalização, e ao mapeamento etnográfico de novas “comunidades imaginadas”.

GT30 – Direitos Humanos e Ajuda Humanitária: saberes, sentidos e práticas

Patrice Schuch (UNB)
Jaqueline Teresinha Ferreira (UFRJ)
Ricardo Gabriel Abduca (UBA)
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP)

Em termos correntes, os discursos sobre os direitos humanos relacionam-se aos ideais da promoção da igualdade e equidade entre indivíduos e grupos como parâmetro da Justiça. À ajuda humanitária associam-se atributos relacionados com a dádiva e a solidariedade como articuladoras de projetos de justiça social. Este GT pretende reunir trabalhos que problematizem tais dualismos e invistam na relação entre saberes, sentidos e práticas associados ao entrecruzamento do universo dos direitos e da ajuda humanitária, privilegiando-se a análise de: a) saberes, técnicas e ciências envolvidas na difusão de práticas de justiça e de humanitarismo; b) sentidos, valores e subjetividades forjadas na participação em tais dinâmicas; c) práticas, instituições e projetos políticos e morais de transformação social.

GT31 – Direitos Humanos, Memórias e Políticas de Reconhecimento

Valentina Salvi (Conicet)
Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF)
Liliana Lopes Sanjurjo (UNICAMP)

O GT propõe discutir a temática dos Direitos Humanos considerando a generalidade e a localidade em que essa categoria é acionada, articulando a universalidade e a particularidade de seus usos. Afastando-se das discussões teóricas mais normativas, a idéia é problematizar como a noção de Direitos Humanos – que se remete à articulação entre os chamados direitos sociais e as liberdades individuais, bem como à diversidade cultural e a defesa dos valores democráticos –, é apropriada e instrumentalizada por distintos atores sociais para a negociação de direitos em situações estratégicas específicas. Priorizaremos trabalhos vinculados a dois eixos temáticos: 1) o debate acerca da memória e violência das ditaduras do Cone Sul (direito à verdade, luta contra a impunidade, direito a identidade, reparação e reconhecimento); e 2) questões sobre direitos de cidadania e desigualdades sociais em que diferenças étnicas, de classe, sexuais, etárias, geracionais, religiosas etc, são base para discriminações e construções de hierarquias.

GT32 – Diversidades del Desarrollo

Noelia Carrasco Henríquez (Universidad de Concepción – Chile)
Juan Carlos Gimeno Martin (Universidad Autónoma de Madrid)

En los últimos años, los aportes de la investigación y el trabajo antropológico en el campo del desarrollo han tenido un importante despliegue. Tanto los proyectos de investigación disciplinaria o interdisciplinaria como el trabajo profesional de los antropólogos en organismos públicos y privados del desarrollo, están generando una gama de reflexiones que permiten sostener que el principal problema en la actualidad no es únicamente la identificación y promoción de distintas formas de comprender y vivir el desarrollo. El debate actual parece más bien apuntar a conocer y abordar las maneras en que las distintas expresiones o versiones del desarrollo se comunican e interactúan entre si, con todos los desafíos metodológicos, teóricos y ético – políticos que ello implica.

GT33 – Economía política del Territorio

Francisco THER RÍOS (Universidad de Los Lagos)
Gregorio HERNÁNDEZ PULGARÍN (Universidad de Caldas)
Beatriz NATES CRUZ (Universidad de Caldas)

Este Grupo de Trabajo se centra en el análisis y debate de la producción y la transformación de territorios. El lugar de la mirada que orienta el ejercicio de conocimiento enfatiza la imbricación del poder con la economía en su relación compleja con asuntos álgidos para la Antropología y las Ciencias Sociales en general: las identidades en su asociación con las pertenencias localizadas, la reconfiguración de los Estados-Nacionales, las formas conflictivas asumidas por los territorios, los procesos de significación y dotación de sentido emergidos en torno al consumo, las formas políticas que adquieren los territorios, la reproducción de asimetrías, e incluso, el papel del poder y la economía en la generación de territorios virtuales o su inclusión en procesos de aquello que algunos llaman desterritorializaciones.

GT34 – Educação das Relações Étnicorraciais no Brasil e na África: Desafios Contemporâneos

Jamisse Uilson Taimo (Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique)
Paulo Alberto dos Santos Vieira (UNEMAT/UFSCar)
Priscila Martins Medeiros (UFMS/UFSCar)

A alteração da LDB proporcionada pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08 traz para o centro do debate educacional aspectos relevantes que pouca atenção têm recebido. A obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e dos povos indígenas, possibilita a ampliação do escopo da educação em todos os níveis. Define configurações no que se refere às relações que se estabelecem entre educação, raça, etnia e nação. Presente desde as primeiras formulações de um sistema de educação nacional, a sociedade brasileira fez uma opção explícita entre as variáveis mencionadas. Nesta formatação, a África foi construída como um continente distante e todas as etnias foram “reduzidas” a um só termo – negro. Propomos abrigar trabalhos que se dediquem ao estudo da educação das relações étnicorraciais e como tal angulação reverbera nas formações nacionais, no Brasil ou em África.

GT35 – Encontros e desencontros na afro-religiosidade latinoamericana contemporânea

Robson Cruz (UFPI)
Hippolyte Brice Sogbossi (UFS)
Sérgio F. Ferretti (UFMA)

Propomos com colaboração de estudiosos nas Américas, exposição de relatos etnográficos relativos a três temas relacionados a diferentes situações sociais concernentes a novas demandas em termos de inserção da afro-religiosidade no mercado religioso:
1) As acusações de demonolatria originadas de diferentes sujeitos sociais, sobretudo auto-identificados com tradições protestantes;
2) Sua inserção na proposta brasileira de ensino obrigatório da cultura afro-brasileira na rede escolar de ensino fundamental, produzida pela Lei 10.639/03, produzindo situações ambíguas e dilemas, considerando-se o contexto acima relatado;
3) Análises de repertórios litúrgicos das religiões afro-americanas em diálogo entre as diversas tradições, tanto no eixo intra-diaspórico, como na relação com a religiosidade tradicional africana.

GT36 – Encontros e desencontros na construção da(s) imagem(s) etnográfica

Márcia Cristina Rosato (UFPR)
Anelise dos Santos Gutterres (UFRGS)
Débora Lanzeni (UBA)

Este GT pretende refletir sobre as múltiplas experiências de pesquisa que utilizam a imagem como elemento significativo na construção do conhecimento, enfatizando as experiências antropológicas cujo uso da imagem fundamenta a construção etnográfica. A intenção é pensar o processo de construção de imagens etnográficas como forma de aprendizado sobre o Outro e sobre a interação que viabiliza a imagem(s) do Outro.Os constrangimentos, consensos e conflitos na produção imagética permitem pensar a dinâmica das formas e práticas culturais e o papel das imagens produzidas pelo antropólogo ou pelos sujeitos pesquisados no universo dos encontros e desencontros etnográficos. O caráter político, imbricado na produção das imagens etnográficas, revela uma abordagem reflexiva da experiência antropológica para além dos limites acadêmicos.

GT37 – Escenas musicales y transformaciones sociales contemporáneas

Pablo Federico Semán (El Colegio de México)
Mônica Kaseker (PUC-PR)

Los debates propuestos para este GT tienen como objetivo abordar las investigaciones empíricas en el campo de la antropología de la música. Buscamos incentivar el intercambio y el debate de los temas/problemas desarrollados en el área en el marco de la renovación de las investigaciones empíricas y de las reflexiones acerca de las relaciones entre música y sociedad. Las propuestas serán abordadas en torno a tres ejes temáticos:
1- Música e Identidades: construcción e interpelación de identidades sociales a través de la música.
2- Nuevas tecnologías, producción musical y nuevas formas de circulación: nuevas articulaciones de las escenas y redefiniciones de términos y relaciones entre “público”, “productos” y “formas de producción” y “consumo”.
3- Performance en las escenas musicales y, en especial música, erotismos y sexualidades.

GT38 – Etnografias e Culturas Escolares no Mundo Ibero-Latino-Americano

Amurabi Oliveira (UFAL)
Sandra Tosta (PUC-MG)
Ricardo Vieira (IPL – Portugal)

Na antropologia, questões que dizem respeito às formas de produção, transmissão e distribuição do conhecimento, nas diversas sociedades e culturas tem-se mostrado uma constante em seu debate. Longe de configurar algo novo, como nos aponta Gusmão, o diálogo entre a antropologia e a educação remonta ao próprio debate do culturalismo americano, iniciado por Boas, mas continuado por autores como Mead e Benedict. Buscamos aqui alargar o debate entre estes dois campos, destacando o universo escolar como objeto antropológico, bem como a etnografia como possibilidade metodológica para o este universo. Pensar a educação (e a escola de modo particular), como universo de práticas, representações, fricção interétnica, etc, é trazer à tona a necessidade de lançar um olhar antropológico sobre tal realidade. Abrimos, assim, a possibilidade para os mais diversos diálogos possíveis entre estes dois campos, destacando o caráter polifônico desta articulação.

GT39 – Famílias, Afetos e Patrimônio

Flávia Maria Silva Rieth (Universidade Federal de Pelotas)
Patrícia Diez (UNSAN)

Este GT realizará reflexões sobre as dinâmicas processuais em intersecções com conjuntos de marcadores sociais como classe, geração, etnia, religiosidade ou recorte histórico que nos indiquem a multiplicidade e transformação dos sentidos de família e construção dos afetos. Propiciará a partilha de pesquisas e reflexões que ressaltem compreensões e práticas em uma perspectiva comparativa e etnográfica sobre sujeitos, grupos, instituições ou políticas públicas acerca das construções, experiências e práticas de gênero, geração e patrimônio na construção dos afetos na família.

GT40 – Fluxos migratórios regionais e continentais: Família, Gênero, Geração e Raça

Andréa de Souza Lobo (UNB)
Pilar Uriarte (Universidad de La República – Uruguay)
Miriam Steffen Vieira (UniCV)

O grupo de trabalho propõe colocar em diálogo pesquisadores que se dediquem à analise dos fluxos de populações em relação a dinâmicas sociais mais amplas nas quais são estruturadas as experiências dos sujeitos migrantes. Dinâmicas “familiares”, de geração, de gênero estão estreitamente vinculadas aos processos migratórios, tanto no que refere às motivações quanto às características que cada percurso migratório tem. A análise das dinâmicas sociais nas quais se geram os projetos migratórios não desconhece o que esses projetos têm de recriação e mudança dos contextos sociais e das trajetórias pelos que os sujeitos migrantes transitam, tanto no local de partida quanto no local de chegada.

GT41 – Fronteiras entre o legal/ilegal: mercados informais, dinâmicas criminais e dispositivos de controle

Antonio Carlos Rafael Barbosa (UFF)
Brígida Renoldi (UNAM)
Salvador Maldonado Aranda (COLMICH)

Esse grupo tem interesse em reunir pesquisas que possam problematizar as categorias de legalidade e ilegalidade a partir do acompanhamento de coletivos, associações ou agrupamentos, com diversos índices de consistência e graus de duração, que se formam em torno das controvérsias públicas sobre mercados informais, drogas, crime e prisões. Espera-se, como resultado, a composição de abordagens analíticas (a partir da comparação de diversos contextos etnográficos), que permitam imaginar alternativas aos modelos de conhecimento vigentes que afirmam, de forma explícita ou implícita, um ideal estatal de regulação das atividades a partir de seu enquadramento nas categorias legal/ilegal.

GT42 – Imaginários urbanos: imagens e memória coletiva em sociedades complexas

Ana Luiza Carvalho da Rocha (UFRGS)
Rafael Victorino Devos (UFSC)
Ana Cecília Silva (Conicet)

Se recibirán trabajos que aborden, prioritariamente:
– Aspectos epistemológicos y metodológicos del estudio de los imaginarios urbanos, de la memoria colectiva y de investigación con imágenes en sociedades complejas.
– Experiencias etnográficas en contextos urbanos en diferentes escalas, investigando la dinámica espacio-temporal de la memoria colectiva en la producción de diversidad cultural en las modernas sociedades urbano-industriales.
– Estudios etnográficos relacionados con la investigación en archivos y colecciones documentales, textuales, visuales y sonoras del patrimonio etnológico de la vida urbana en diferentes ciudades de América Latina.

GT43 – Jóvenes, cultura y poder en las ciudades

Mariana Chaves (Conicet)
Silvia Helena Simões Borelli (PUC-SP)
Oscar Aguilera (Universidad Católica del Maule)

Serán pertinentes a GT aquellas producciones que problematicen los sentidos y las implicaciones de la experiencia urbana para las y los jóvenes, las prácticas culturales de estos grupos de edad en las ciudades y su inserción en dinámicas culturales más generales -incluyendo la discusión rural y urbano-, así como la construcción relacional con otros grupos de edad, la conformación y transformaciones de los grados de edad en la sociedad contemporánea y la cuestión generacional. Se recibirán exclusivamente ponencias que sean resultado total o en parte, de trabajo etnográfico. Con ello se pretende sumar al intercambio un lenguaje común en términos metodológicos, que habilite además la discusión sobre abordajes etnográficos en las investigaciones sobre grupos de edad, ciudad, cultura y poder.

GT44 – La relación naturaleza y cultura en su diversidad: percepciones, clasificaciones y prácticas

Marilyn Cebolla Badie (UB)
Felipe Ferreira Vander Velden (UNICAMP)
Ugo Maia Andrade (UFS)

La propuesta de este grupo de trabajo es debatir sobre la relación de diversas sociedades y comunidades locales con su entorno, como así también acerca de las diferentes maneras de construir y percibir distinciones y relaciones entre naturaleza y cultura, considerando que para lograrlo es preciso trabajar desde la interdisciplinaridad abordando problemáticas que se enmarcan dentro del campo de la etnobiología, las etnoclasificaciones, la constitución de territorialidades, las percepciones del espacio y los usos y prácticas sobre el medio-ambiente, incluyendo la gestión de las relaciones que se establecen entre seres humanos y alteridades extra-humanas en sociedades tanto indígenas como rurales. Por otra parte, el grupo de trabajo propuesto también abarcará discusiones y debates sobre la situación actual de los pueblos indígenas y tradicionales inmersos en complejas concertaciones con los estados nacionales respecto a las políticas ambientales, los grandes proyectos de desarrollo, los discursos ecológicos, los proyectos de manejo y conservación de áreas naturales, las investigaciones científicas y la biopiratería, entre otros.

GT45 – Mercado del sexo, masculinidades y feminismos

Larissa Pelúcio (UNESP)
Jorge Pavez Ojeda (Universidad Católica del Norte)
José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP)

O desafio desta proposta está em trazer para o debate temas relacionados, mas que nem sempre são tratados como tal, buscando-se ampliar a própria definição de mercado do sexo, incluindo nele homens, travestis, transexuais, mulheres, tratados tanto como prestadores de serviços como consumidores, e entrelaçar a essa leitura os distintos olhares teóricos que os estudos feministas (em suas diferentes vertentes) e os estudo de género têm lançado para este terreno. Pensar o fluxo de pessoas, informações, dinheiro e afetos pelos distintos espaços de comercialização de desejos (em espaços on e off-line) requer refinamento conceitual sobre gênero, sexualidades, masculinidades, prostituição, constituição de relações, fluxos territoriais, modos de produção econômica e consumo. Exige, ainda, que se problematize as distintas abordagens teóricas, destacando-se as provenientes dos estudos feministas, que vêm se debruçando sobre as relações entre sujeitos nesse concorrido e complexo mercado.

GT46 – Migrações, disputas e legitimações

Maria Catarina Chitolina Zanini (UFSM)
Marta M. Maffia (Conicet)
Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ)

Esta proposta pretende dar continuidade aos GTs desenvolvidos sobre a questão migratória nas Rams de 2005, 2007 e 2009, que tem agregado pesquisadores que estudam os processos migratórios em cenários e perspectivas diversas. No contexto contemporâneo, a questão migratória tem adquirido visibilidade cada vez maior devido aos crescentes conflitos envolvendo grupos migrantes em múltiplos níveis. Contudo, as migrações, sejam as do passado ou as do presente, revelam o quanto há, ainda, para ser investigado e acenam para a complexidade de tais dinâmicas e fluxos. Este GT tem por objetivo agregar estudos e pesquisas que tenham por “objeto” os processos migratórios em suas diversas interfaces: políticas, econômicas, culturais, demográficas, históricas, lingüísticas, entre outras, buscando a troca de experiências de pesquisa de uma forma ampliada e diversificada. Além disso, pretende-se, por meio desta proposta, fortalecer a troca de experiências metodológicas, uma vez que a interdisciplinaridade e a dinâmica de tais processos têm alertado os pesquisadores sobre a constante vigilância epistemológica que deve ser exercitada nos processos de pesquisa nestes contextos de trânsitos e de circulação.

GT47 – Os Desafios do Pluralismo Religioso para as Sociedades Indígenas do Conesul e Canadá – uma proposta comparativa

Flávio Braune Wiik (UEL)
Robert R. Crépeau (Université de Montréal)

O presente GT tem como objetivo promover o encontro de pesquisadores interessados na temática da crescente presença e das transformações observadas nos panoramas religiosos e espirituais indígenas nos países do Conesul e Canadá. As dinâmicas religiosas e espirituais são atualmente consideradas relevantes fatores sociopolíticos e econômicos que, por sua vez, têm sido deflagradores de mudanças significativas em sociedades indígenas de ambas as regiões das Américas a parir da segunda metade do Século XX (afetando, inclusive, as relações Homem-Natureza de forma pragmática diante das alterações observadas nos ideais culturais acerca da gestão e usos dos recursos territoriais a elas destinadas). Ademais, as redes espirituais e religiosas constituem um novo nexo de circulação, trocas e solidariedades estabelecidas entre sociedades indígenas e seus entornos em níveis local, regional e global. É esperado que os participantes deste GT discutam e apresentem realidades etnográficas que versem sobre como as diversas sociedades indígenas do Conesul e Canadá estão respondendo aos desafios e novas realidades trazidas pelo pluralismo religioso e, de igual maneira, considerem como as dinâmicas religiosas indígenas estão transformando o conhecimento antropológico acerca do fenômeno religioso.

GT48 – Os estudos socioespaciais e os desafíos dialógicos da Antropologia Contemporânea

José Exequiel Basini Rodriguez (UFAM)
Lelio Nicolas Guigou Mardero (Universidad de la República – Uruguay)
Renato Athias (UFPE)

Os processos sócio-espaciais configuram um problema inicial na medida em que nos colocam numa instância epistêmica elusiva, dentro de uma variedade de elementos que acham seu domínio no espaço das redes e dos fluxos, sejam estes econômicos, simbólicos ou políticos, junto a tradições de conhecimento e de saberes constituídos e transmitidos. Em outras palavras, o desafio apresentado suscita a pertinência de criar estratégias de pesquisa assim como instrumentos analíticos que sejam dinâmicos, para entender os movimentos que se originam nos contextos cambiantes dentro de inscrições urbanas tão próprias como as cidades do Mercosul e de Latinoamerica. Em outras palavras, a socioespacialidade abre um leque amplo de possibilidades para olhar a cidade como um laboratório aberto onde a hibridação, as misturas e os regimes de transformação possam ser visualizados e compreendidos, ainda dentro de procedimentos rigorosos. Desta forma, abordamos o estudo realizando uma crítica aos procedimentos assépticos que operam por meio da purificação dos objetos (ou sujeitos?) para produzir “realidades”. Em suma, a produção dos conhecimentos, valida-se dentro dos processos de subjetivação, ainda mais, na qualidade relacional entre atores sociais, agências, tecnologias, redes, nós e enclaves. Ali, os contextos de enunciação são permanentes, enquanto que as manifestações urbanísticas resultam de formas de habitar o espaço e formas de pensamento que supõem escolhas e também conflitos cartográficos ou “guerras de mapas” a respeito das formas de habitar e circular que os grupos de interesse – povos tradicionais, minorias étnicas e raciais, políticos, planejadores urbanos, empresários, entre outros – atribuem-se em instâncias socioculturais e socioeconômicas decisivas.

GT49 – Pensando el cambio entre los Guaraníes: situaciones, contextos y escalas de análisis

Guillermo Wilde (UNSAM)
Fabio Mura (UFPB)

Los diversos grupos guaraníes han sido objeto de una abundante producción etnográfica, etnohistórica y arqueológica. Con frecuencia, dicha literatura se ha visto atravesada por dos tipos de enfoques contrapuestos en relación al abordaje del cambio experimentado por la población en cuestión, tanto en situaciones específicas de contacto como en la larga duración. Estas perspectivas o bien refuerzan la idea de un cambio impulsado por elementos exógenos al grupo, o bien transformaciones que responden a factores endógenos. Además de presentar dilemas teóricos y metodológicos, ninguna de estas posturas parece suficiente, por sí misma, para explicar la dinámica cultural e histórica del grupo en toda su complejidad. La reconstrucción parece exigir una superación de tal dualismo, considerando el modo como en situaciones y procesos específicos se define un universo de posibles, atravesado por factores de orden local y global. En continuidad con discusiones iniciadas en reuniones anteriores, este grupo de trabajo propone discutir el cambio entre los guaraníes en sus diferentes modalidades (adaptación, resistencia, mestizaje, etnogénesis, etc.) a partir de una serie de ejes problemáticos, abordados en perspectiva antropológica e histórica:
1) Cosmovisión y aspectos simbólicos;
2) Organización espacial y territorial (medio-ambiente, frontera, vivienda, movilidad, etc.);
3) Técnicas y uso de los objetos (materialidad y formas);
4) Construcción de la memoria y el patrimonio;
5) Formas de dominación, política de Estado, respuestas nativas y construcción del liderazgo.

GT50 – Pequeñas comunidades rurales: organización, asociaciones y liderazgos

Hugo E. Ratier (UBA)
Raquel Wiggers (UFAM)
Maria Inez Paulilo (UFSC)

Na intenção de continuarmos os debates sobre comunidades rurais numa segunda edição do GT na RAM, nos interessa enfocar as pequenas comunidades rurais, suas particularidades e diversidade, a especificidade das lideranças locais e sua inserção institucional ao estabelecer relações políticas com o Estado. Além disso, as oscilações entre os mundos tradicionais e modernos, e as relações com as cidades, formalmente definidas como urbanas, mas nem sempre modernas. Em particular sugerimos enfoque crítico da noção de comunidade e seus usos para definir agrupamentos humanos no meio rural.

GT51 – Perspectivas antropológicas sobre o Islã. Aportes etnográficos e metodológicos

Francirosy Ferreira (USP)
Silvia Montenegro (CONICET)
Paulo Hilu da Rocha Pinto (UFF)

Nos últimos anos o Islã e suas práticas religiosas e sociais têm se configurado como debate de grande relevância no espaço político e social ocidentais. No campo da antropologia latino-americana a produção de trabalhos sobre comunidades muçulmanas têm crescido significativamente contribuindo para o conhecimento específico do Islã como religião minoritária, originada pelos fluxos migratórios e nutrida pela conversão de latino-americanos sem ascendência árabe. Essas abordagens permitem estabelecer interessantes paralelos, contrastes, continuidades e rupturas entre as formas assumidas pela religião islâmica em sociedades de maioria muçulmana e nos contextos locais. Identificando o Islã como um fenômeno complexo e multifacetado ao mesmo tempo local e global, este GT pretende reunir trabalhos que analisam a especificidade das comunidades muçulmanas, suas articulações identitárias nacionais e transnacionais a partir de etnografias que explicitem as complexidades que envolvem a constituição de comunidades islâmicas, compostas por imigrantes, descendentes e convertidos. O nosso GT também pretende discutir a relação do Islã com outras práticas religiosas vinculadas às heterodoxias religiosas e incluir reflexões sobre as construções teórico-metodológicas para compreender as diversas possibilidades do Islã em múltiplos contextos. Portanto propomos um debate amplo que inclui perspectivas relacionadas às interfaces entre etnografia, estudos históricos, políticos e reflexões metodológicas sobre o estudo do Islã e sua dinâmica contemporânea.

GT52 – Perspectivas antropológicas sobre rupturas na vida cotidiana: imagens, narrativas e memórias de crises sociais

Telma Camargo da Silva (UFG)
Sergio E. Visacovsky (Conicet)
Cornelia Eckert (UFRGS)

Pesquisas antropológicas têm buscado responder teórica e metodologicamente às complexas situações de rupturas na vida cotidiana. São tensões decorrentes de diferentes ordens de sentido vividas como de rupturas espaço-temporais, em níveis locais, regionais, nacionais e transnacionais: crises ambientais, criminalidades, tráfegos e pandemias considerando aí as ações públicas e estatais. Buscamos reunir estudos antropológicos que analisam as descontinuidades na ordem social e as rupturas nas trajetórias de grupos e indivíduos delineando experiências narradas como traumáticas e de desorientação dos seus sistemas de valores. Objetivamos discutir experiências etnográficas de eventos críticos procurando traçar os encontros e as diferenças que permeiam esses estudos.

GT53 – Pesquisa antropológica em trânsito

Iracema Dulley (USP)
Marta Jardim (Unicamp)
Pablo Semán (Colegio de Mexico)

Pretendemos promover o debate acerca dos diferentes desafios analíticos enfrentados em pesquisas realizadas fora do território nacional dos pesquisadores, a partir de metodologias variadas. Ao atentar para os desafios postos pela pesquisa nesses universos, saltam aos olhos tanto a diversidade das experiências na construção dos dados quanto uma semelhança posta pelo exercício de deslocamento para um contexto analítico distinto daquele do pesquisador. Nessa medida, a comparação se apresenta como ferramenta estimulante para apontar semelhanças e diferenças no processo de análise. Interessa examinar os problemas de pesquisa que vêm sendo construídos, o diálogo estabelecido entre as tradições de pesquisa do e sobre o local estudado e a tradição de análise do pesquisador. Importa também identificar e problematizar os temas construídos, os métodos desenvolvidos e os principais debates em curso. São bem-vindos, ainda, trabalhos que tratem de pesquisa sobre o país do pesquisador quando realizada em país estrangeiro.

GT54 – Política e Cultura: identidade e diversidade na América Latina

Antonio Albino Canelas Rubim (UFBA)
José Marcio Barros (UEMG)
Rubens Bayardo (Universidade San Martin)

O objetivo do Grupo de Trabalho é abrigar pesquisas e reflexões, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, sobre as políticas culturais e seu papel no desenvolvimento da diversidade nas sociedades contemporâneas. As discussões envolvem a presença do Estado na formulação e execução destas políticas e a relação com a sociedade civil e os movimentos sociais, bem como suas interfaces com o mercado de bens simbólicos, o processo de mundialização cultural, as políticas de identidade e as relações entre diversidade cultural, desigualdade e desenvolvimento. O objetivo do Grupo de Trabalho não é apenas dar visibilidade às pesquisas, mas possibilitar a elaboração de quadros conceituais, de pesquisas comparadas, de projetos coordenados entre instituições dos países do MERCOSUL e outros países, bem como fornecer subsídios para os formuladores de políticas públicas de cultura.

GT55 – Procesos educativos en los pueblos indígenas americanos: análisis socio-históricos y etnografías contemporáneas

Elisabeth Coelho (UFMA)
Stella Maris García (Universidad Nacional de La Plata)

La antropología ha abordado a lo largo de su historia disciplinaria el estudio de las culturas indígenas, y más recientemente, el análisis de la actuación de las agencias estatales que han operado para “civilizarlos” y/o “integrarlos”. Esos estudios fueron generados desde modelos teóricos, que entendían el contacto entre pueblos indígenas y sociedad nacional en términos de aculturación irremediable. En ese contexto, la introducción de la educación escolar entre esos pueblos era percibida como un medio de aceleración de los procesos de cambio. No obstante los avances de las teorías criticas y la variedad de abordajes de la realidad indígena, consideramos que aún hay mucho para explorar sobre los impactos y apropiaciones de la institución escolar por parte de esos pueblos. Pretendemos reunir etnografías sobre los procesos de escolarización que atraviesan los pueblos indígenas, las políticas educativas en curso y las formas de auto-organización y gestión que vienen desarrollando los propios pueblos.

GT56 – Quilombos, Palenques, Cimarrones e Marrons: territorialidades específicas e conflitos

Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEA)
Claudia Patrícia Puerta (Universidad de Antioquia)
Cíntia Beatriz Muller (UFBA)

O objetivo do GT consiste em refletir sobre os processos diferenciados de territorialização das comunidades remanescentes de quilombos e sobre os obstáculos que têm sido colocados ao reconhecimento de seus direitos territoriais. A reestruturação formal do mercado de terras, a expansão do mercado de commodities e grandes projetos governamentais têm criado condições de possibilidades para o surgimento de artifícios jurídicos e de mobilização de parlamentares conservadores contra as conquistas das comunidades quilombolas. Pretende-se discutir os efeitos destas tentativas de flexibilização dos direitos quilombolas, privilegiando realidades localizadas e as coalizões de interesses no plano nacional.

GT57 – (Re)Configuraciones identitarias y culturales negras en el Mercosur: Nuevas perspectivas académicas

Alejandro Frigerio (Conicet)
Luis Ferreira Makl (UNSAM)
André Augusto Brandão (UFF)

El GT aceptará ponencias que examinen las relaciones que se establecen entre raza, identidad, cultura y Estado con especial énfasis en: 1) los procesos de reconfiguración de las políticas identitarias en el nuevo escenario de narrativas multiculturales de la nación y de absorción de militantes negros en el Estado; 2) las estrategias utilizadas por las agrupaciones de militantes negros frente a esos procesos; 3) las identidades racializadas emergentes incentivadas por nuevos lugares asignados a la raza en la construcción discursiva de la nación; 4) los avances y obstáculos en políticas publicas que combaten prácticas de discriminación racial; 5) la expansión de manifestaciones culturales negras en distintos segmentos de la población y los conflictos sociales o culturales que conllevan.

GT58 – Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade: interlocução entre antropologia e direito

Fábio Reis Mota (UFF)
Kátia Sento Sé Mello (UFRJ)
Carla Villalta (UBA)

Este Grupo de Trabalho pretende reunir pesquisas etnográficas que analisem os repertórios discursivos e práticas sociais de grupos que buscam acesso a direitos, seja do ponto de vista institucional ou por meio de instancias não propriamente formais, e as interações produzidas entre eles e agentes judiciais e estatais diversos. Serão aceitas comunicações que abordem temas como: sensibilidades jurídicas; sentidos de justiça; demandas por direitos diferenciados; administração de conflitos; gramáticas, regras e teses morais que informam o Direito em sociedades complexas; efeitos e ambigüidades de reformas legais e institucionais; profissionalização de agentes e operadores do sistema de justiça, projetos de promoção e proteção dos direitos humanos (das crianças, mulheres, ou de outros grupos e sujeitos definidos tradicionalmente pela carência), etc.

GT59 – Sentidos en la noche: prácticas, discursos, representaciones y subjetividades

Gustavo Blázquez (Conicet)
Andrea Lacombe (UNSAM)
Mylene Mizrahi (UFRJ)

Este GT da continuidad a los diálogos emprendidos en la VIII RAM. Nuestro objetivo es indagar sobre las reflexiones teóricas y metodológicas que surgen a partir de las diferentes investigaciones etnográficas realizadas en y sobre la noche como escenario social. Entendemos a “la noche” como un espacio dinámico donde los sujetos se desplazan, circulan, y aglutinan para nuevamente dispersarse, que se conforma a partir de una serie de prácticas comportamentales y discursivas asociadas tanto con el tiempo libre —el ocio, la diversión, la alegría, el éxtasis, el frenesí, el erotismo y la experimentación con otros estados de conciencia— como con el trabajo. Así, este GT se pretende como un lugar de reflexión y debate sobre las producciones culturales surgidas alrededor de las experiencias de y en “la noche”.

GT60 – Servicio Doméstico, trayectorias, procesos, relaciones

Jurema Brites (Universidad Federal de Santa Maria)
Ania Tizziani (Universidad Nacional de General Sarmiento)
Débora Gorbán (Universidad Nacional de General San Martín)

El servicio doméstico constituye una de las principales fuentes de empleo femenino urbano en América Latina. Para el año 2006, esta forma de empleo representaba casi 19% de la población femenina ocupada en Uruguay, 17% en Brasil, 15% en Chile y 11% en México y 18% en la Argentina. Pese a su relevancia en términos de creación de empleo, el estudio de las actividades vinculadas al servicio doméstico está particularmente subrepresentado en la literatura de las ciencias sociales latinoamericanas. Si bien algunos países del continente han desarrollado, desde hace algunas décadas, un campo de investigaciones dinámico en torno a esta forma de empleo (Brasil y México en particular), éste es marginal en comparación con la abundante literatura centrada en otras categorías de trabajadores –como por ejemplo los obreros industriales-, o en el sector informal, pero sin focalizar necesariamente en el servicio doméstico.

GT61 – Sujetos sociales de conocimiento en antropologia: encuentros, estrategias, disputas y negociaciones en la investigación

Jakeline De Souza (UFSC)
Carolina Andrea Maidana (Conicet)
Antonio Carlos Souza Lima (UFRJ)

En la década de 1960, Lévi-Strauss anunció un posible fin para la disciplina debido al contacto interétnico y las consecuentes transformaciones de las sociedades que le dieran origen. De su texto emerge: el cambio de los investigados transforma a la antropología. La categoría de “investigado” pasa por un proceso de resignificación, pues los sujetos que forman parte de los objetos de investigación se redefinen como sujetos sociales de las relaciones establecidas en la misma. De esta forma la antropología, como campo de producción de conocimiento, asume el análisis de sus implicancias también en cuanto campo de producción de la vida social. Buscamos aquí la comprensión de las relaciones entre antropólogos y sujetos que participan de sus investigaciones, en un intento de analizar la disciplina en cuanto espacio de producción de relaciones sociales.

GT62 – Território e Sociabilidade

Pedro Martins (UDESC)
Héctor Avila-Sánchez (UNAM)
Tânia Welter (UFSC)

O grupo tem como objetivo congregar pesquisadores (profissionais e estudantes) que se dedicam a pesquisar temas relacionados a território e sociabilidade, numa perspectiva interdisciplinar com interface socioantropológica. Dentro da abordagem proposta, enquadram-se pesquisas que enfocam desenvolvimento rural, migrações rural-urbano-rural, religiões e religiosidades, educação, gênero e sexualidade, agricultura urbana/ periurbana, design ambiental e segurança pública, dentre outras. O debate proposto deve esclarecer as ligações entre estes temas e sua interface com território/ desenvolvimento territorial e diferentes formas de sociabilidade, incluindo aí questões como territorialidade, sustentabilidade, identidade cultural e territorial. O emprego de territorialidade como categoria metodológica aponta para a possibilidade de fortalecer sua discussão e o debate sobre abordagens e possibilidades. O grupo se propõe, enfim, a acolher experiências de pesquisa que proporcionem um amplo debate sobre estas questões e permitam o aprofundamento de algumas destas categorias de análise ao mesmo tempo em que estimulem a criação de laços entre os pesquisadores e o aprofundamento das trocas teóricas e empíricas com vistas a construir estratégias de intervenção na realidade.

GT63 – Trabalho, Saúde e Movimentos Sociais na América Latina: uma abordagem comparativa

Diana Antonaz (UFPA)
Mabel Grimberg (UBA)
Gloria Rodríguez (UNR)

Como desdobramento da temática “Estado e Movimentos Sociais” o GT propõe um olhar etnográfico em perspectiva comparada dos processos atuais de organização do trabalho, das problemáticas da saúde dos trabalhadores e dos processos de denúncia e reivindicações na América Latina; enfoque que ressalta não apenas a emergência de efeitos perversos das sucessivas reorganizações do mundo do trabalho sobre o corpo dos trabalhadores, mas busca entender a partir de um olhar antropológico como se dá a regulação das relações sociais entre os principais envolvidos. O GT propõe reunir pesquisas de cunho etnográfico que versam sobre o sofrimento cotidiano que se origina na organização do trabalho e as formas organizativas daí decorrentes. Com o GT esperamos produzir uma reflexão antropológica que permita, a partir de uma perspectiva comparada, melhor compreensão dos processos por que passam nossos países.

GT64 – Tramas políticas colectivas, espacios de gobierno y vida cotidiana. Reflexiones teórico-metodológicas en etnografías regionales

María Inés Fernández Álvarez (UBA)
Julieta Quirós (UBA)
Marcelo Ernandez Macedo (UFRJ)

Este grupo se propone dar continuidad a los intercambios y debates que venimos llevando a cabo desde hace cinco años en el marco de la RAM, inicialmente en el Foro “Estado, política y movimientos sociales: enfoques teórico-metodológicos en antropología social” (VI RAM, Montevideo 2005) y, luego en el GT “Etnografía de las tramas políticas colectivas” (VII RAM, Porto Alegre 2007), y en el GT “Procesos de movilización social, políticas estatales y vida cotidiana. Perspectivas etnográficas” (VIII RAM, Buenos Aires 2009). Proponemos reunir y debatir resultados de investigaciones etnográficas que exploren, desde distintos contextos regionales y momentos históricos, procesos variados de demanda, organización y movilización social así como sus relaciones con espacios de gobierno y prácticas de regulación estatal.

GT65 – Trayectorias Migratorias en el Cono Sur

Cynthia Alejandra Pizarro (Universidad de Buenos Aires)
Denise Fagundes Jardim (UFRGS)
Roberto Benencia (Universidad de Buenos Aires)

Nos proponemos abrir un espacio de intercambio para reflexionar sobre los procesos de movilidad humana territorial tanto dentro como a través de las fronteras de los estados-nación que tienen lugar en la actualidad. Tomando en cuenta los aportes antropológicos a los estudios migratorios discutiremos avances y resultados de etnografías sobre las trayectorias migratorias de individuos, familias, pueblos/comunidades/grupos étnicos, dentro y entre estados-naciones, en el contexto del actual modo de acumulación capitalista en los países del Cono Sur. Serán de interés ponencias sobre: a) migraciones, fronteras, políticas públicas y estados-nación; b) migraciones y dinámicas identitarias; c) migraciones y desigualdades de género, de clase, de etnia, de generación, de ciudadanía; d) discriminación, racismo y xenofobia; y, e) gestión de la vida individual y familiar en contextos migratorios.

GT66 – Turismo Cultural y Patrimonio: Encuentros y desencuentros de una relación dialógica

Margarita Barretto (Universidade Regional de Blumenau)
Mónica Lacarrieu (Universidad de Buenos Aires)
Rafael José dos Santos (Universidade de Caxias do Sul)

En este GT se pretende discutir el turismo cultural y su relación con el patrimonio, entendido tanto en su aspecto material como en su aspecto simbólico. Convocando para la presentación de investigaciones en las que se estudie el tema a partir de marcos teóricos que superen la teoría de los impactos que dominó la discusión a partir de los años 1980 y la aparente relación de conflicto que existe entre patrimonio y turismo que se remonta a principios del sigo XX cuando, en 1907 los intectuales franceses denuncian la invasión de Thomas Cook y sus turistas a las pirámides de Egipto (Choay, 2001,172). Se dará preferencia a aquellas investigaciones donde se utilicen los conceptos de dialogismo, reflexividad, hibridismo y cosmopolitismo para explicar los procesos de turistificación (transformación en atractivo turístico) de diferentes aspectos del patrimonio cultural, desde fiestas tradicionales a patrimonio histórico construido pasando por toda la serie de manifestaciones que identifican a las poblaciones locales visitadas por turistas.

GT67 – Uma Antropologia do Ciberespaço e no Ciberespaço

Eliane Tânia Freitas (UFRJ)
Marian Moya (UBA)

Neste GT nos propomos a refletir e debater sobre alguns aspectos e experiências sociais e de pesquisa que tem tido lugar no Ciberespaço (aspectos dos ambientes “online”, da chamada cibercultura, das interações sociais online/virtuais) e a partir do Ciberespaço, bem como a relevância das TIC’s na vida cotidiana e seus efeitos sociais, políticos, culturais, sobretudo a partir das diferentes formas de apropriação e usos (ou consumo) por diferentes segmentos sociais. Queremos discutir ainda as possibilidades e limites da etnografia “online”/virtual, de modo a problematizar aspectos teóricos-metodológicos caros à Antropologia Social que vêm sendo discutidos com ainda maior ênfase a partir dos anos 80.

GT68 – Vida, Convívio e Instituições Totais: etnografias com pessoas, estudos em estabelecimentos, análises sobre relações

Maria Jimena Mantilla (UBA)
Martinho Silva (UFRJ)

Ainda vale a pena conduzir investigações antropológicas e sociológicas com base no conceito de instituição total? Se perguntar acerca da rentabilidade da perspectiva goffmaniana sobre o assunto e/ou os desdobramentos de suas principais formulações, sobre a rotina institucional e seus efeitos sobre a identidade social, bem como as relações entre o “staff” e os “internos”, eis nosso objetivo. Levando-se em conta outras direções de pesquisa sobre a vida e o convívio dentro e fora de manicômios e prisões surgidas nas últimas décadas, pretende-se explorar algumas questões teóricas e metodológicas, particularmente generalizações com base nesses estabelecimentos e comparações entre eles, assim como modos de realizar etnografias com pessoas que neles já estiveram enclausuradas.

GT69 – Violencia y procesos institucionales de administracion de conflictos. Perspectivas comparadas

Roberto Kant de Lima (UFF)
Sofía Tiscornia (Universidad de Buenos Aires)
Lucía Eilbaum (UFF)

El GT propone reunir trabajos que desde una perspectiva etnográfica y comparativa analicen las condiciones político–culturales del problema de la violencia institucional, como proceso constitutivo de las relaciones sociales. Serán recibidas ponencias y comunicaciones que aborden cuestiones tales como: el funcionamiento de las burocracias penales y administrativas en perspectiva de la historia reciente; tradiciones, prácticas y reformas de las fuerzas policiales, de seguridad y de las Fuerzas Armadas; análisis de la intervención política y judicial de organizaciones y colectivos de derechos humanos y activistas sociales en temas de violencia y seguridad; interrelaciones entre políticas de asistencia y políticas represivas en la criminalización de la protesta social; administración de conflictos en el espacio público. Se propone también recibir trabajos que problematicen la investigación sobre archivos, documentos y expedientes producidos por las burocracias estatales. El GT se propone como un espacio de exposición y debate del estado del arte en estas cuestiones. Por ello, los trabajos serán agrupados en sesiones temáticas que contarán con comentaristas, propuestos por los coordinadores, a fin de que los mismos delineen posibles líneas de discusión e intercambio entre los trabajos presentados.

GT70 – Xamanismos contemporâneos e seus desdobramentos

Isabel Santana de Rose (UFSC)
Marcelo Simão Mercante (USP)
Alhena Caicedo (Universidade Icesi)

Como devemos compreender os xamanismos hoje? Existe alguma continuidade entre a disseminação do termo “xamanismo”, que passou a ser aplicado a um conjunto cada vez mais amplo de ritos e práticas, e o xamanismo enquanto categoria antropológica? Essas práticas rituais diversas podem ser consideradas como partes de um mesmo fenômeno? Por um lado, as expressões locais do xamanismo são influenciadas pelas particularidades dos distintos contextos nacionais; por outro, esses xamanismos têm aspectos em comum e estão vinculados à formação de redes religiosas e terapêuticas transnacionais. Essas são algumas das idéias e questões que norteiam este Grupo de Trabalho, que pretende enfocar a análise do conceito de xamanismo e da diversidade de expressões xamânicas no mundo contemporâneo.

via: IX Reunião Antropologia do Mercosul